Ola mamães e papais

Usarei esse espaço para complementar nossos encontros !

sábado, 5 de junho de 2010

Desnvolvimento da linguagem

9 - 15
meses Diz "mama" ou "papa" ou outra palavra

9 - 18
meses Imita palavras como: "nenem", "bala", "mais" e "caiu".

13 -14
meses Tenta cantar melodias simples como "Parabéns pra você"

10 - 23
meses Fala 2 palavras de uma só vez. Usa gestos significativos como "apontar o que deseja"

15 -16
meses Compreende perguntas simples. Aponta para seu próprio nariz, olho, boca, ou outra parte do corpo requisitada. Vocaliza bastante e imita muita coisa. Vocabulário ente 5 e 10 palavras. Usa frases de 2 palavras ou frases curtas. Usa jargão
expressivo. Fala de 4 a 7 palavras com perfeita pronuncia.

13 - 27
meses Nomeia objetos quando presentes como: "bola", "copo", "carro", etc.

14 - 26
meses Responde a ordens para ações simples como: "coloque a boneca em cima da mesa", "da leite pro nenen", limpa o nariz do nenen", etc...

14 - 27
meses Usa palavras para expressar seus desejos.

17 - 18
meses Fala 10 palavras com perfeita pronuncia. Pede objetos nomeando-os: "água", "papa"...

15 - 26
meses Aponta partes do corpo de uma boneca como: "mão", "boca" e olhos, quando requisitado.

14 - 27
meses Nomeia figuras de objetos como: "sapato", "carro", "bola", "casa".

16 - 28
meses Aponta 2 figuras de objetos como: "casa", "sapato", "copo", "bola", "bolsa", "livro", quando requisitado.

16 - 20
meses Combina 2 palavras (nome + adjetivo/advérbio; nome próprio + item do seu vocab. léxico) como: "cadeira aqui", "abre isso", "eu quero", "papai casa", "bebe água".

16 - 30
meses Nomeia 2 figuras de objetos em uma serie de figuras como "sapato", "nenen", "banana".

17 - 30
meses Aponta 5 figuras de objetos como "copo", "cadeira", "mesa", "casa", "sapato", "lápis" quando requisitado.

21 - 22
meses Descreve imediatamente suas experiências. Combina 3 palavras para descrever idéias ou eventos como: "papai sai trabalhar"

17 - 30
meses Nomeia 3 figuras de objetos como: "sapato", "carro", "bóia", "nenen", "banana"

16 - 30
meses Faz discriminação entre 2 ordens pedidas como: "me da o copo" e "me da o prato"

17 - 30
meses Nomeia 3 objetos da mesma classe como: "meias, sapatos, calca, camiseta".

23 - 24
meses Responde a simples pedidos de ações como: "me mostre o cachorro", "pegue o boné", "me da o copo do papai". Aponta partes do corpo como o "nariz da boneca, olhos e orelha". Responde a perguntas de seu cotidiano como: "qual é o seu nome? " Rejeita (inutiliza) os jargões. Diminui os sons vocálicos e ecolalia. Refere-se a si mesma pelo seu próprio nome. Produz frases de 2 a 4 palavras.

22 - 30
meses Compreende 2 preposições como: "dentro" e "em cima".

* "Language Assessment & Intervention for the Leaming Disabled" (Wlig & Semel, 1980)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa provocada por um vírus, sendo reconhecidos 04 sorotipos (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4) transmitidos pela picada do mosquito (Aedes aegypti) – o principal vetor. Apresenta uma grande variedade na apresentacao clínica, que vai desde formas assintomáticas, leves ou de moderada intensidade, até quadros mais severos, que podem evoluir para o óbito. Atualmente, foram identificados no Brasil os sorotipos 1, 2 e 3, que podem circular simultaneamente, o que poderia justificar a ocorrência de quadros mais graves.

A forma clínica clássica é mais encontrada no adulto, que se apresenta com febre de início súbito com duração entre 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça (cefaléia) e ocular (retroorbitária), dor no corpo e nas articulações (mialgia e artralgia), manchas na pele (exantema), prostação e anorexia. Nas crianças, os sintomas podem ser mais leves principalmente nas mais jovens (lactentes), se manifestando como uma síndrome febril inespecífica, com sinais e sintomas inespecíficos. A evolução para as formas mais severas pode ocorrer já na primeira infecção, entre o 3º e 4º dia de doença, na defervescência da febre e se caracteriza por sinais e sintomas que traduzem o extravasamento de líquido (plasma) e que precedem os fenômenos hemorrágicos espontâneos ou induzidos, culminando com os sinais de insuficiência circulatória que podem existir na febre hemorrágica da dengue.

“sinais de alarme”

A doença é passível de uma evolução favorável, sempre que houver o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de alarme (dor abdominal intensa e contínua; vômitos freqüentes e abundantes; queda brusca da temperatura - hipotermia, lipotímia -; irritabilidade, sonolência ou ambos), que indicam a tendência para as formas mais graves e o manejo clínico adequado, visando principalmente evitar os óbitos.

Segundo especialistas, as crianças são mais suscetíveis porque não tiveram contato com o vírus...

A proteção parcial conferida pelos anticorpos maternos atenua na criança as manifestações clínicas produzidas pela doença. Vale ressaltar que esta proteção perdura até os dois anos de idade, coincidindo com a queda progressiva dos anticorpos maternos. A par disso, o Brasil vem experimentando epidemias sucessivas e com a disseminação do Aedes aegypti em todo o território brasileiro, registra-se o maior acometimento de indivíduos em idade adulta. Portanto, no momento, as crianças são as mais suscetíveis à doença e também às formas graves.

A dengue na criança merece uma atenção especial por se expressar clinicamente, na maioria dos casos, como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos (apatia, sonolência, recusa alimentar, irritabilidade, sintomas gastrointestinais, exantema), que podem ser confundidos com outros quadros infecciosos febris típicos da faixa etária pediátrica (infecção urinária, gripe, malária, doenças exantemáticas virais, dentre outras). O início da doença pode não ser reconhecido e os sinais de gravidade podem ser identificados como as primeiras manifestações clínicas. Portanto, diante de uma criança com doença febril aguda é importante:
1. definir se é caso suspeito de dengue;
2. aferir a pressão arterial (duas posições);
3. realizar prova do laço;
4. incentivar a oferta de líquidos;
5. enfatizar sobre os sinais de alarme;
6. orientar sobre os sintomáticos permitidos;
5. notificar à Vigilância epidemiológica.

Fonte:Jornal de Pediatria da SBP

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como Transportar criancas no carro


*Recém-nascidos devem ser transportados em cadeirinhas chamadas "bebe-conforto", especialmente desenvolvidas para eles , pois têm um formato especial, o qual impede que seu corpinho sofra com o impacto de freadas ou mesmo com as turbulências ocasionadas pela má pavimentação da via pública. Essas cadeirinhas vêm equipadas com acessórios que firmam o pescoço do bebê. Necessitam ser colocadas no banco traseiro, de costas para o painel do carro, e devem ser fixadas pelo cinto de segurança do banco do automóvel.A mamãe(ou o cuidador), deve ficar sentada no banco ao lado do bebê, logicamente também protegida pelo cinto de segurança.
* A cadeirinha deve ficar no meio do banco traseiro.
* Jamais leve o bebezinho no colo, pois no caso de uma colisão, você poderá esmagar o bebê, ou ainda, se vier a ficar inconsciente, o bebê será jogado de suas mãos .
* Os antigos Moisés "cestinhos ",não podem mais ser usados para transporte no carro.
* Crianças de até 1 ano de idade (+ou- até 9kg) devem ser transportadas no banco traseiro, com a cadeirinha de costas para o painel do veículo. serão transportadas viradas para a frente do carro após este período
* O cinto de segurança deve manter o assento firme no lugar (veja no manual do proprietário do veículo a maneira correta de encaixar os cintos de segurança). Verifique se o assento é do tipo que pode ser usado virado para qualquer posição e, então, utilize a fenda correta para encaixar os cintos de segurança).
* As crianças devem ficar em uma cadeirinha de segurança comum até que estas se tornem pequenas : em geral, elas servem às crianças de até 4 anos ou 18 kg. Após esse limite, deverá ser usado um assento ajustável, para que ela possa ficar na posição mais elevada.
*O uso do assento ajustável correto é necessário, pois as crianças ainda não têm altura suficiente para usar somente o cinto de segurança.
Os assentos ajustáveis deverão ser utilizados até que os cintos de segurança se ajustem corretamente.
* Os assentos auxiliares devem ser utilizados até que os cintos pélvicos se ajustem abaixo do ventre, firmem de um lado a outro a parte superior da coxa e o cinto diagonal possa cruzar os ombros (isso acontece quando a orelha da criança mais ou menos ultrapassa o encosto do banco traseiro).
Seguindo essas normas , todos chegarão ao destino como se deseja: com segurança.

Fonte-Manual de segurança no transito-Soc.Pediatria



domingo, 30 de maio de 2010

Saude Bucal do seu bebe

Higiene bucal do bebê

Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada , para remover os resíduos de leite.Procurar estabelecer horários que coincidam com os horários das refeicoes futuras,

Em torno dos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil com um creme dental sem flúor ( o creme dental deixa o processo de escovacao mais prazeroso) . O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.

A cárie é uma doença transmissível e por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele.

A primeira visita ao dentista deve ser feita ainda na gestação. O ideal é que a mãe faça uma consulta para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.

A cárie de mamadeira é uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados na mamadeira, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.

Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.Mas ele também esta envolvido na carie dentaria e a limpeza da boca deve ser realizada mesmo após mamar o seio.

Após os seis meses , quando se inicia a alimentação complementar, o bebe não deve mais mamar durante a madrugada.E se for impossivel a retirada,lembre-se de limpar a boca de seu pequeno.

E a chupeta ??Usar ou não??

Alguns bebes são muitos ansiosos e , os dois primeiros anos estão em plena fase oral de desenvolvimento.Esses bebes precisam dar vazão a essa ansiedade com a sucção e ,nesses casos, a chupeta esta bem empregada.Regras para um bom uso:. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver chorando e adormecendo. Quando a criança dormir, lentamente, remova a chupeta da boca e guarde-a. Nunca deixe a chupeta em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.

Dez passos para a alimentacao saudavel

Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou

quaisquer outros alimentos.

Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimen-

tos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,

carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite

materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.

Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,

respeitando-se sempre a vontade da criança.

Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida

com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, au-

mentar a consistência até chegar à alimentação da família.

Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é,

também, uma alimentação colorida.

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e

outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu

armazenamento e conservação adequados.

Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo

sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.


Fonte:Ministerio da saude/OPAS e Sociedade Brasileira de Pediatria