Ola mamães e papais

Usarei esse espaço para complementar nossos encontros !

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dica interessante!



Encontrei hoje num site de cuidados.Acho que pode ser um momento bem gostoso para a mae e o bebe.

Você precisa de

essência de camomila

Passos

antes do banho, pingar algumas gotas da essência em suas mãos e massagear o peito e as costas de seu bebê, depois pingar 3 gotas na água do banho e depois do banho, já trocado e alimentado, passe um pouquinho da essência na testa do bebê ( entre os olhos ), a seguir coloque-o para dormir e vai perceber o efeito calmante durante o sono.

Importante

vale lembrar que o momento do banho deve ser prazeroso para a mãe e o bebê, e a massagem antes do banho deve ser feita em lugar tranquilo e sem correntes de ar, pois a camomila esquenta...
Também é importante a massagem, pois são as mãos da mamãe que passam fluidos calmantes para o bebê, a camomila apenas auxilia. Aproveite este momento para conversar com seu bebê, cantar também é uma boa pedida e depois é só curtir a calma do seu baby...

Um momento para pensar.....

Poema enjoadinho
Filhos . . . Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete . . .
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los . . .
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são! 
Vinícius de Moraes

Primeira dentição.





Quando nascem os primeiros dentes de leite?
A criança possui 20 dentes de leite. O aparecimento dos primeiros dentes de leite começa por volta do sexto mês, podendo antecipar ou retardar em alguns casos. Geralmente a dentição do bebê completa-se entre o segundo e terceiro ano de vida.
O "nascimento"dos dentes é uma ocorrência natural, portanto não provoca dor, nem sangramento. Normalmente a erupção dos dentes de leite está associada a certas manifestações locais e sistêmicas. São comuns os relatos de aumento da salivação, irritação geral do paciente e sono agitado, episódio de febre,coriza,diarréia e coceiragengival.
O que fazer?
Mordedores com gel (aqueles que deixamos na freezer) ajudam bastante pois fazem uma certa anestesia com o gelo.
Gel homeopático para anestesiar .
Pomadinhas com anestésico quando o bebe ficar muito irritado
Paciência, muita paciência....Será mais uma etapa difícil que seu filho precisara passar para crescer.
Quando devo iniciar a higienização da boca do bebê?
A higiene da boca do bebê deve ser realizada antes mesmo da erupção dos primeiros dentinhos, este motivo é pela preocupação de higienizar os dentes e a cavidade bucal do bebê, e também habituar pais e filhos a esta rotineira assistência que favorecerá o estabelecimento de hábitos de higiene em saúde bucal direcionada aos pais que irá gerar a prevenção nos filhos.
Durante o primeiro ano de vida, tais hábitos ainda não estão definidos e caberá aos pais a tarefa de estabelece-los. Para tanto pode ser usada uma dedeira feita de gaze ou fralda embebida em água fervida ou filtrada que deve ser esfregada delicadamente na gengiva. Após a erupção dos primeiros dentinhos, deve ser utilizada escova com cabeça pequena, macia, principalmente após as refeições.Nesse momento pode-se ,tambem,fazer uso do creme dental, sem fluor, para tornar a escovacao mais prazerosa. 

Percinoto C, Cunha RF, Odontologia para Bebês. Noções para a prática clínica.In Odontopediatria. Bases Científicas para a Prática Clínica. Assed Sada. Artes Médicas, São Paulo, 2005.787-811.


O sono do bebê








Os recém-nascidos dormem bastante chegando a dormir 22 horas por dia.Os intervalos são,em media, de 3 a 4 horas ,quando acordam para mamar. Nos primeiros meses o bebê irá adormecer e acordar durante o dia e a noite. 
Durante as primeiras semanas, sempre que o bebê acordar  deverá ser  logo  atendido .Não demore muito pois o que ele mais precisa é se sentir seguro. Mais tarde, quando tiver cerca de 2 a 4 meses poderá aguardar um pouco  e tentar deixar com que ele se acalme sozinho.
Um recém-nascido pode acordar por inúmeros motivos mas é essencialmente devido ao fato de sentir fome ou sentir a fralda suja. Com o passar do tempo você ira  a conhecer o seu bebê, e com este conhecimento saberá instintivamente qual a reposta acertada ao choro dele. Porém, note que uma mudança muito acentuada no padrão do sono do bebê poderá ser um alerta para uma possível doença ou mesmo dores relacionadas ao nascimento dos primeiros dentinhos. 
Mas ,como saber se é sono?
Muitos bebês ficam rabugentos, outros esfregam os olhos, outros choram até adormecerem, outros mexem muito nas orelhas e por vezes ficam mesmo com um olhar apático. Logo que sentir que o bebê dê sinais de sono procure um lugar tranquilo e faca-o dormir.
Como deve ser o quarto do bebe?
O local onde o bebê dorme também não deverá ser um local nem muito quente, nem muito frio, deverá ter uma temperatura entre os 18 e os 21°C.
Qual a posição correta? 
A recomendação das Sociedades Americana e Brasileira de pediatria , além da OMS, é que o bebe seja colocado de barriga para cima.Evite deixar mantas e brinquedos muito próximo ao bebe para que ele não puxe durante movimentos no sono e corra o risco de  asfixia enrolado neles.
O colchão deve ser firme.
Ajude-o a regular os padrões de sono
Apesar de nas primeiras semanas de vida o bebê recém-nascido ser muito imprevisível, poderá começar a ajudá-lo a perceber que durante o dia é tempo de estar ativo e durante a noite é tempo de dormir. Para isso, quando obebê dormir durante o dia mantenha a iluminação e os sons a um nível normal, em oposição ao sono da noite. De dia, depois de mudar a fralda ou de o amamentar estimule-o, conversando com ele de forma suave mas expressiva, movimente-lhe as mãos e as pernas e mostre-lhe brinquedos mantendo-o entretido. À noite, faça o oposto, desligue as luzes, alimente-o e mude-lhe a fralda de forma muito calma e suave e limite as suas interações apenas pegando nele de forma muito calma.Logo irá perceber que os períodos maiores de sono dobebê começam a ocorrer à noite.O importante é lembrar que cada um cada um e , as vezes o bebe necessita de outras reomendacoes para o padrão de sono diurno.
Tente estabelecer rotinas, pois os bebês adoram rotinas e sentem-se muito confortados por elas. Por exemplo:um banho morno sempre antes de ele ir dormir. Uma massagem suave poderá ser uma ótima forma de relaxar obebê e prepará-lo para uma noite de sono.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vacina H1N1 retirado do site da Sociedade de Pediatra


Sociedade Brasileira de Pediatria – Depto Infectologia
Sociedade Brasileira de Imunização

A vacinação da população contra o vírus influenza A (H1N1) pandêmico 2009 no Hemisfério Sul iniciou-se este ano. Até o presente momento não houve identificação de variação antigênica substancial no novo vírus A H1N1 desde que ele começou a circular, em Abril de 2009. Desta maneira a expectativa é que haja coincidência entre a cepa circulante e a cepa contemplada na vacina.
Algumas perguntas e respostas em relação à vacinação para Influenza em 2010
1 Quais são as vacinas para Influenza presentes atualmente?

As vacinas contra influenza este ano podem ser encontradas em várias apresentações: Vacina monovalente contendo apenas a cepaA/Califórnia/7/2009(H1N1), Vacina bivalente contendo as cepas A (H3N2) e B e vacina trivalente que contém as três variantes do vírus. No sistema publico existe a vacina monovalente para o vírus A/Califórnia 2009 H1N1 que está reservada para a população considerada de maior risco para infecção por este vírus que são trabalhadores de saúde, população indígena aldeada, crianças com idade entre seis meses e menores de dois anos (um ano 11 meses e 29 dias), pessoas portadoras de doenças crônicas conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde), adultos com idade de 20 a 39 anos, adultos com 60 anos ou mais, portadoras de doenças crônicas. A vacina bivalente Sazonal (H3N2 e B) foi reservada no sistema público para todos os adultos com mais de 60 anos. A vacina trivalente que combina o vírus A/Califórnia 2009 H1N1 com os da Influenza Sazonal está presente somente no sistema privado.

2 Por que a gripe (Influenza) deve ser levada a sério?

A Influenza não deve ser julgada como "só uma gripe." É uma doença grave e, embora a maioria dos casos seja leve, alguns deles podem ser fatais.

3 Porque alguns grupos foram priorizados na vacinação do governo?

Pelo fato de não ser possível a aquisição de número suficiente de vacinas para imunizar toda a população, o Ministério da Saúde, assessorado por especialistas de diversas áreas, selecionou os grupos de maior risco para serem vacinados, baseado em dados da doença em 2009 no Brasil e no mundo.

4 Quantas doses da vacina são necessárias?

Os estudos demonstram que o uso de uma dose da vacina contra o vírus da gripe A H1N1 2009 para pessoas acima de 9 anos de idade induz a produção de níveis de anticorpos adequados. Para as crianças com idade entre 6 meses a 8 anos, são recomendadas duas doses da vacina, que devem ser aplicadas com um intervalo de no mínimo 3 semanas. Crianças menores de 6 meses de idade são jovens demais para receber qualquer vacina contra a gripe e não devem ser vacinadas.

5 Por que crianças precisam de duas doses da dose da vacina H1N1 2009?

A recomendação para que as crianças menores de 9 anos recebam 2 doses da vacina A H1N1 de 2009 foi baseado em estudos de resposta imune à vacina através da medida de níveis de anticorpos no sangue. Depois de 1 dose de vacina, lactentes e crianças jovens apresentam níveis insuficientes de anticorpos. Como esta linhagem viral é diferente dos vírus circulantes nos anos anteriores as crianças menores de 9 anos devem receber 2 doses, independentemente de já terem sido vacinadas previamente com a vacina da gripe sazonal

6 Qual é o intervalo recomendado entre a primeira e a segunda dose para crianças de 6 meses a 9 anos de idade?

O CDC recomenda que as duas doses da vacina contra o vírus da gripe 2009 H1N1 devem ser separados por 4 semanas. Entretanto, com intervalo entre as doses de pelo menos 21 dias, a segunda dose é considerada válida.

7 Quem é alérgico a ovo pode receber a vacina contra o vírus da gripe 2009 H1N1?
Somente os indivíduos com reação anafilática ao ovo não devem receber a vacina contra o influenza.

8 Pessoas que receberam uma dose da vacina para o vírus A Califórnia 2009 H1N1 podem se vacinar contra o Influenza Sazonal?

Sim, podem se vacinar contra os três vírus, ou recebendo as duas vacinas ou recebendo vacina trivalente (presente somente no sistema privado). Caso tenha recebido uma dose da vacina contra o vírus A Califórnia 2009 H1N1 o paciente pode receber uma segunda dose na formulação trivalente.

9 No caso de crianças entre 6 meses e 9 anos que receberam uma dose da vacina para o vírus A Califórnia 2009 H1N1 e necessitam se vacinar para a Influenza Sazonal, como proceder?

Para crianças com idade entre 6 meses a 9 anos, são recomendadas duas doses da vacina contra o vírus A Califórnia 2009 H1N1 com um intervalo mínimo de 3 semanas.
Caso a criança tenha recebido uma dose da vacina monovalente para o vírus Califórnia 2009 H1N1 e receba uma dose da vacina trivalente no sistema privado esta criança será considerada adequadamente imunizada para o vírus Califórnia 2009 H1N1. Crianças entre 6 meses e 9 anos que receberam 2 doses da vacina A Califórnia 2009 H1N1 podem receber mais duas doses da vacina trivalente.
10 Esta criança estará adequadamente imunizada para os vírus sazonais?

Caso esta criança tenha recebido anteriormente vacina contra a gripe ela estará imunizada adequadamente para as cepas sazonais com apenas mais uma doseCaso a criança não tenha sido vacinada em anos anteriores contra a gripe, idealmente ela deverá receber duas doses da vacina Sazonal bivalente ou da vacina trivalente.Entretanto, devido ao caráter único da imunização deste ano, ao predomínio da cepa influenza H1N1 e às dificuldades para administrar grande número de vacinas injetáveis em crianças pequenas, consideramos prioritária a vacinação contra a cepa Califórnia 2009 H1N1, e portanto pode ser aceitavel um esquema com somente uma dose das cepas sazonais desde que recebam pelo menos duas doses da Influnza California H1N!

11 Em Crianças Imunodeprimidas o procedimento é o mesmo?

Em crianças imunodeprimidas, enfatiza-se a importância de que recebam as duas doses adicionais da vacina Trivalente ou da vacina Sazonal bivalente.

12 Se o Paciente refere Influenza no ano anterior ele deve ser vacinado?

Os sintomas da influenza (doença como gripe) são similares aos causados por muitos outros vírus. Para fins de imunização considera-se previamente infectados e portanto, sem necessidade de se imunizar, apenas os pacientes que apresentaram infecção pelo vírus A Califórnia 2009 H1N1 confirmados laboratorialmente.

13 Existem diferenças entre vacinas com e sem Adjuvantes?

Adjuvantes são substancias que amplificam o poder imunizante das vacinas fazendo com que se necessite uma quantidade menor de antígenos para imunização.

14 Existem outras maneiras de impedir a propagação da doença?

As ações cotidianas de proteção são de grande importância;

· Cubra o nariz e a boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue o lenço no lixo depois de usá-lo.

· Lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Se o sabão e a água não estiverem disponíveis, use álcool gel.

· Evite tocar seus olhos, nariz ou boca, os vírus podem se propagar desta maneira.

Se estiver doente, evite freqüentar ambientes fechados e aglomerações, além de evitar contato especialmente com crianças e portadores de doenças crônicas.

15 Grávidas podem ser imunizadas?

Gestantes constituem grupo de maior risco para doença grave, hospitalização e morte pelo influenza. A vacinação deverá ser feita em qualquer período da gestação, com o intuito de proteger a grávida, e através da passagem transplacentária de anticorpos, proteger o recém nascido nos primeiros seis meses de vida.
Grávidas que receberam a vacina monovalente contra o H1N1 podem receber a vacina trivalente se desejarem obter proteção contra as cepas sazonais A(H3N2) e B.

16 Adolescentes e adultos devem receber quantas doses?

Crianças acima de 9 anos, adolescentes e adultos devem receber uma dose da vacina contra o influenza, independente de ter recebido a vacina previamente em outros anos. A vacina monovalente A H1N1 e a vacina com as cepas sazonais (a bivalente ou a trivalente) poderão ser administradas no mesmo dia ou qualquer intervalo entre elas é aceitável.
Tabela I

Vacinação para Influenza para criança entre 6 meses e 9 anos de idade
Situação
Vacina Sazonal anteriormente
Recomendação
Proteção esperada
Não recebeu vacina monovalente H1N1
Sim
2 doses da Trivalente
Adequada para os vírus pandêmico e sazonais
Não
1 dose da vacina monovalente H1N1
Sim
1 dose da Trivalente
Adequada para os vírus pandêmico e sazonais
Não
2 doses da Trivalente
Adequada para os vírus pandêmico e sazonais
2 doses da vacina monovalente H1N1
Sim
1 dose da Trivalente
Adequada para os vírus pandêmico e sazonais
Não
2 doses da Trivalente
Adequada para os vírus pandêmico e sazonais

domingo, 4 de julho de 2010


Qual é o significado do choro do seu bebê?
O desespero e a angústia passam a conviver com voce a partir do momento  que  chega da maternidade e descobre que chorar é o que seu pequeno mais sabe fazer. As dúvidas aparecem: o que ele tem? O que eu faço? Por que não pára de chorar?
Os primeiros dias são difíceis, você e o seu bebê estão se conhecendo. Mas a convivência fará você descobrir que o bebê chora de diferentes jeitos, que cada choro tem o seu significado e qual a maneira de satisfazer suas necessidades.
A primeira forma de comunicação do bebê com o mundo é o choro. É a forma mais poderosa e eficaz de conseguir chamar a atenção dos outros para o que está sentindo. O bebê chora não somente porque está com fome ou dor, chora para demonstrar que algo o incomoda.
Decifrar o choro do bebê é um desafio que mistura intuição, conhecimento e muita percepção da mamãe. Tranqüilidade é essencial. Se a mãe ficar desesperada com o choro, o bebê sentirá isso e ficará mais tenso.
Muitas vezes uma atitude tranqüilizadora como pegá-lo no colo ou conversar acalmará o bebê que pode simplesmente querer sentir-se protegido e amado.
Tenha em mente que cada bebê reage de um jeito. Não é porque o filho da sua amiga chora de forma estridente quando está com fome que seu filho necessariamente chorará da mesma forma.
Quando o choro começar, a mamãe deve pensar em quais são as necessidades do seu bebê. Fome, cólica, estar sujo ou molhado, roupa desconfortável, sono, cansaço, frio ou calor e excesso de estímulo normalmente são as opções mais prováveis do choro.
Se todos os aspectos físicos foram verificados, desconforto emocional como falta de atenção e insegurança podem ser os motivos.
Existem dicas para traduzir os tipos de choro. Lembre-se: as crianças não são iguais, portanto, o choro varia de um para o outro.
Fome: gemidos semelhantes a um apelo que não cessam com carinhos somente quando estiver satisfeito.
Dor: grito agudo seguido de um pequeno intervalo.
Fralda suja ou roupa desconfortável: choro fraquinho e estridente.
Cólica: choro agudo e intenso, normalmente leva a criança a esticar e encolher as perninhas, tremer o queixo e fazer cara de dor.
Frio ou calor: é um choro copioso de desconforto.
Excesso de estímulo ou irritação: é um choro meloso que ocorre ao fim de um dia movimentado.
Sono: criança agitada e com choro nervoso.
Emocional: choro geralmente é acompanhado de soluços, como se o pequeno estivesse meio "engasgado" de raiva ou brabeza.
Elimine cada opção até chegar em uma que acalme seu bebê. Se o choro persistir, o bebê pode estar com febre ou com alguma dor. Não ofereça remédios sem orientação médica. Procure o pediatra do seu filho e com ele descubra o que o pequeno tem.


Fonte:Blog Guia do Bebe

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Afecções Dermatológicas Frequentes

Caracteristicas normais da pele do Recém- nascido (RN):

O RN ao nascer tem o corpo recoberto por vérnix-induto composto por agua ,sebo, restos cutâneos e estrogênio e tem função protetora da pele do bebe intrautero.Ao ser eliminado vê-se uma pele eritematosa (avermelhada) e substituído no segundo ou terceiro dia de vida por fina descamação que perdura ate a terceira semana.
A pele do RN é fina,suave , macia ,lisa e aveludada.
Todas as camadas da pele tem espessura diminuída .
Os cabelos são finos e apresentam uma fina penugem( lanugo) que recobre o corpo ,sendo mais visível no rostinho ,ombros e costas.
Há uma perda difusa de cabelo que se inicia nos primeiros dias e se completa até os 3 meses.
Os anexos cutâneos são imaturos, as glândulas sudoriparas são imaturas em forma e função ate os 5 meses.

Manifestacoes cutâneas consideradas normais:

Edema-Nas extremidades e genitais
Desidratação- por isso se da perda de ate 10% do peso ate o quarto dia de vida.A pele fica enrugada.
Acrocianose (roxinho nas extremidades)- mãos, lábios podem ficar levemente roxinhos durante o choro ,amamentação e ao resfriar.
Cutis marmorata-pele fica rendilhada quando a pele é resfriada e some com o aquecimento.
Ictericia : amarelinho da pele já descrito
Mancha Salmão, Sinal do bico da cegonha  ( hemangioma plano) - manchas rosas localizadas na região cervical,occipital (nuca),testa,pálpebras superiores e na região naso-labial.Desaparecem ate o final do primeiro ano de vida

Dermatoses transitórias:

Devido aos hormônios maternos- aumento das mamas e pigmentação na linha média da barriguinha , aréola e escroto.
Milium (cisto epidérmico)- pontinhos amarelados na fronte,narina e queixo.Podem persistir até o terceiro mês de vida.
Pérolas de Epstein- lesões amarelinhas no céu da boca ( palato)
Acne neonatal- frequentes no queixo e bochechas, mais frequentes em meninos.
Miliaria- brotoeja , devido a imaturidade das glândulas sudoriparas.
Mancha mongólica - manchas de 10cm ou mais cinza azuladas localizada no bumbum ,as vezes nos ombros e  nádegas.Desaparecem durante a  infância.Rara na raça branca e encontrado em 90% da raça negra ,índios e orientais.
Eritema tóxico- manchas vermelhas com centro branco que parece pus.Presente no tronco e nádegas, poupa palma das mãos e plantas dos pés.Não há necessidade de tratamento.
Melanose pustulosa transitória- vesículas com conteúdo purulento ,estéril , presente ao nascimento ,mais comum na raça negra e desaparece espontâneamente.Rompem-se em 24h e desaparecem em algumas semanas.
Bolhas de sucção- lábio, antebraço, polegar e indicador. Devido a sucção ,intrautero ,pelo feto.
Hemorragia subconjuntival- frequente no parto espontâneo
Mascara cianótica- rostinho fica cianótico (roxo) pela compressão ao nascer e pode durar uma semana.
Caput succedaneum- edema do couro cabeludo visto quando a cabeça fica muito tempo no canal de parto.
Cefaloematoma- hematoma abaixo do periósteo( camada mais superficial do osso) em consequência do parto .A maioria é reabsorvida nos primeiros meses,alguns calcificam e demoram mais tempo para desaparecer.Podem complicar com infecção local e /ou icterícia.

Fonte:Perinatologia Fundamentos e pratica:Segre, Conceição 2 edicao 2009

segunda-feira, 14 de junho de 2010


“Nós somos culpados de muitos erros e muitas 
faltas, mas o nosso pior crime é o de abandonar as 
crianças, negligenciando a fonte de vida. 
Muitas coisas que necessitamos podem esperar. 
A criança não pode. 
É justamente agora que seus ossos estão 
se formando, seu sangue está sendo feito e seus 
sentidos estão se desenvolvendo. 
Para elas não podemos responder “Amanhã” 
Seu nome é “Hoje”. 

Gabriela Mistral

Estocando o leite humano !



quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dica de literatura medica para pais


Filhos - da gravidez aos 2 anos de idade.            

Autor: Sociedade Brasileira de Pediatria.  
Organizadores: Dioclécio Campos Júnior e Fabio Ancona Lopez.
Manole, 2009, 376 págs.


Um livro que vale a pena adquirir para quem esta no primeiro bebe.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Suplementação de ferro e de vitaminas




Ferro

A amamentação exclusiva supre as necessidades de ferro nos primeiros 6 meses de vida em crianças nascidas a termo, com bom peso e com mães não deficientes em ferro, graças às suas reservas desse micronutriente. A partir dos 6 meses, no entanto, as reservas hepáticas se esgotam, e as necessidades de ferro precisam ser supridas através dos alimentos complementares. É importante salientar que as crianças prematuras menores de 34 semanas de gestacao devem receber suplementação com ferro desde o primeiro mes de vida.
A OMS, juntamente com o UNICEF, recomenda suplementação com sulfato ferroso na dose de 12,5 mg de ferro por dia para crianças de 6 a 24 meses que não têm acesso a alimentos enriquecidos com ferro. 
O Departamento Científico de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que, profilaticamente, seja dado ao recém-nascido a termo e com peso adequado para a idade gestacional, dos 6 aos 24 meses de vida, 1 mg/kg/dia de ferro elementar, ou dose semanal de 45 mg, exceto para as crianças recebendo fórmulas infantis fortificadas com ferro. Para os prematuros e recém-nascidos de baixo peso, a recomendação é dar, a partir do 30º dia, 2 mg/kg/dia durante 2 meses. Após esse período, a recomendação é a mesma que para os recém-nascidos normais94.


Vitaminas

Em geral, a criança amamentada exclusivamente por uma mãe que não tem carência vitamínica não necessita de suplementação com vitaminas, com exceção da vitamina K (que é administrada de rotina nas maternidades logo apos o parto - Kanakion). No entanto, em algumas situações, faz-se necessária a suplementação de algumas vitaminas específicas.

Vitamina A
No Brasil, o MS distribui megadoses de vitamina A nas áreas de alta prevalência de deficiência de vitamina A (Região Nordeste e Vale do Jequitinhonha), que são registradas no Cartão da Criança. A vitamina A é fornecida sob a forma de cápsulas de 100.000 UI ( para crianças de 6 a 11 meses de idade) e de 200.000 UI (para crianças de 12 a 59 meses), que são administradas a intervalos de 4 a 6 meses durante as campanhas de imunização ou na rotina dos serviços de saúde e agentes comunitários de saúde. Em crianças amamentadas, a oferta de vitamina A pode ser aumentada por intermédio da suplementação à mãe.
As recomendações do Departamento Científico de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria são semelhantes às do MS.

Vitamina D
Organizações internacionais como o UNICEF reconhecem que a suplementação de vitamina D (200 a 400 UI/dia) é necessária quando a exposição à luz solar é inadequada e que alguns bebês têm um risco mais alto de deficiência de vitamina D que outros. Entre os fatores de risco para deficiência de vitamina D encontram-se: deficiência materna de vitamina D durante a gravidez, confinamento durante as horas de luz diurna, viver em altas latitudes, viver em áreas urbanas com prédios e/ou poluição que bloqueiam a luz solar, pigmentação cutânea escura, uso de protetor solar, variações sazonais, cobrir muito ou todo o corpo quando em ambiente externo e substituição do leite materno por alimentos pobres em cálcio ou alimentos que reduzem a absorção de cálcio.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que todas as crianças americanas consumam no mínimo 200 UI de vitamina D por dia, sendo que crianças amamentadas devem receber suplementação medicamentosa. Essa recomendação é controvertida e tem custo proibitivo para países em desenvolvimento.
Não há recomendação pela Sociedade  Brasileira de Pediatria para reposição habitual de vitamina D

domingo, 6 de junho de 2010

Desenvolvimento visual



ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO VISUAL

Ao nascimento=

. fixação visual presente.
. Segue objetos deslocados vagarosamente na horizontal.
. Acuidade visual e de 0,03 e acomodação imperfeita.
. Discerne objetos de alto contraste.
. Rosto humano: percebe os olhos e a boca a 30 cm de distancia (3/4 dos RNs acompanham a face do examinador).

1 MÊS 
=

. alinhamento ocular estável
. reação pupilar a luz bem desenvolvida
. preferência por grandes contrastes, figuras pretas e brancas e geométricas simples.

2 MESES
 =

. fixação bem desenvolvida
. Acompanha objeto na vertical
. Pisca em resposta a ameaças visuais
. Faz vários pequenos movimentos com os olhos, em direção a periferia até o objeto se fixar.

3 MESES
 =

. Acomodação e convergência semelhantes ao adulto.
. Acuidade visual e de 0,1.
. Campo Visual de 60 graus.
. Olha para as mãos

6 MESES 
=

. Acuidade visual próxima aos valores do adulto.
. Movimentos oculares são mais rápidos e precisos sendo acompanhados por deslocamento de cabeça.
. Percebe pequenos objetos num raio de 1 a 1,5m de distancia.
. Interessa-se por formas cada vez mais complexas.
. Campo visual de 180 graus.


FATORES DE RISCO PARA PROBLEMAS VISUAIS História Perinatal: Toxemia gravídica, infeção congênita confirmada ou suspeita, diabetes materno, uso de anti-histaminicos no final da gestação, agentes teratogênicos (alcoolismo, uso crônico de difenil-hidantoína, irradiação abdominal), prematuridade, recem nascido pequeno para idade gestacional, parto traumático.


História Familiar: Erros de refração (pais ou famílias que usam óculos de grau médio ou forte), retinoblastoma, cegueira familiar, estrabismo, catarata, glaucoma, consangüinidade.


História da doença atual: Patologias neurológicas (hidrocefalia, cranioestenose, paralisia cerebral, espinha bífida, deficiência mental), síndromes cromossômicas, erros inatos do metabolismo, uso crônico de corticóide, suspeita dos pais de comportamento visual anormal. 


Fonte:manual de follow up do Recem Nascido da sociedade de pediatria

sábado, 5 de junho de 2010

Desnvolvimento da linguagem

9 - 15
meses Diz "mama" ou "papa" ou outra palavra

9 - 18
meses Imita palavras como: "nenem", "bala", "mais" e "caiu".

13 -14
meses Tenta cantar melodias simples como "Parabéns pra você"

10 - 23
meses Fala 2 palavras de uma só vez. Usa gestos significativos como "apontar o que deseja"

15 -16
meses Compreende perguntas simples. Aponta para seu próprio nariz, olho, boca, ou outra parte do corpo requisitada. Vocaliza bastante e imita muita coisa. Vocabulário ente 5 e 10 palavras. Usa frases de 2 palavras ou frases curtas. Usa jargão
expressivo. Fala de 4 a 7 palavras com perfeita pronuncia.

13 - 27
meses Nomeia objetos quando presentes como: "bola", "copo", "carro", etc.

14 - 26
meses Responde a ordens para ações simples como: "coloque a boneca em cima da mesa", "da leite pro nenen", limpa o nariz do nenen", etc...

14 - 27
meses Usa palavras para expressar seus desejos.

17 - 18
meses Fala 10 palavras com perfeita pronuncia. Pede objetos nomeando-os: "água", "papa"...

15 - 26
meses Aponta partes do corpo de uma boneca como: "mão", "boca" e olhos, quando requisitado.

14 - 27
meses Nomeia figuras de objetos como: "sapato", "carro", "bola", "casa".

16 - 28
meses Aponta 2 figuras de objetos como: "casa", "sapato", "copo", "bola", "bolsa", "livro", quando requisitado.

16 - 20
meses Combina 2 palavras (nome + adjetivo/advérbio; nome próprio + item do seu vocab. léxico) como: "cadeira aqui", "abre isso", "eu quero", "papai casa", "bebe água".

16 - 30
meses Nomeia 2 figuras de objetos em uma serie de figuras como "sapato", "nenen", "banana".

17 - 30
meses Aponta 5 figuras de objetos como "copo", "cadeira", "mesa", "casa", "sapato", "lápis" quando requisitado.

21 - 22
meses Descreve imediatamente suas experiências. Combina 3 palavras para descrever idéias ou eventos como: "papai sai trabalhar"

17 - 30
meses Nomeia 3 figuras de objetos como: "sapato", "carro", "bóia", "nenen", "banana"

16 - 30
meses Faz discriminação entre 2 ordens pedidas como: "me da o copo" e "me da o prato"

17 - 30
meses Nomeia 3 objetos da mesma classe como: "meias, sapatos, calca, camiseta".

23 - 24
meses Responde a simples pedidos de ações como: "me mostre o cachorro", "pegue o boné", "me da o copo do papai". Aponta partes do corpo como o "nariz da boneca, olhos e orelha". Responde a perguntas de seu cotidiano como: "qual é o seu nome? " Rejeita (inutiliza) os jargões. Diminui os sons vocálicos e ecolalia. Refere-se a si mesma pelo seu próprio nome. Produz frases de 2 a 4 palavras.

22 - 30
meses Compreende 2 preposições como: "dentro" e "em cima".

* "Language Assessment & Intervention for the Leaming Disabled" (Wlig & Semel, 1980)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa provocada por um vírus, sendo reconhecidos 04 sorotipos (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4) transmitidos pela picada do mosquito (Aedes aegypti) – o principal vetor. Apresenta uma grande variedade na apresentacao clínica, que vai desde formas assintomáticas, leves ou de moderada intensidade, até quadros mais severos, que podem evoluir para o óbito. Atualmente, foram identificados no Brasil os sorotipos 1, 2 e 3, que podem circular simultaneamente, o que poderia justificar a ocorrência de quadros mais graves.

A forma clínica clássica é mais encontrada no adulto, que se apresenta com febre de início súbito com duração entre 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça (cefaléia) e ocular (retroorbitária), dor no corpo e nas articulações (mialgia e artralgia), manchas na pele (exantema), prostação e anorexia. Nas crianças, os sintomas podem ser mais leves principalmente nas mais jovens (lactentes), se manifestando como uma síndrome febril inespecífica, com sinais e sintomas inespecíficos. A evolução para as formas mais severas pode ocorrer já na primeira infecção, entre o 3º e 4º dia de doença, na defervescência da febre e se caracteriza por sinais e sintomas que traduzem o extravasamento de líquido (plasma) e que precedem os fenômenos hemorrágicos espontâneos ou induzidos, culminando com os sinais de insuficiência circulatória que podem existir na febre hemorrágica da dengue.

“sinais de alarme”

A doença é passível de uma evolução favorável, sempre que houver o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de alarme (dor abdominal intensa e contínua; vômitos freqüentes e abundantes; queda brusca da temperatura - hipotermia, lipotímia -; irritabilidade, sonolência ou ambos), que indicam a tendência para as formas mais graves e o manejo clínico adequado, visando principalmente evitar os óbitos.

Segundo especialistas, as crianças são mais suscetíveis porque não tiveram contato com o vírus...

A proteção parcial conferida pelos anticorpos maternos atenua na criança as manifestações clínicas produzidas pela doença. Vale ressaltar que esta proteção perdura até os dois anos de idade, coincidindo com a queda progressiva dos anticorpos maternos. A par disso, o Brasil vem experimentando epidemias sucessivas e com a disseminação do Aedes aegypti em todo o território brasileiro, registra-se o maior acometimento de indivíduos em idade adulta. Portanto, no momento, as crianças são as mais suscetíveis à doença e também às formas graves.

A dengue na criança merece uma atenção especial por se expressar clinicamente, na maioria dos casos, como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos (apatia, sonolência, recusa alimentar, irritabilidade, sintomas gastrointestinais, exantema), que podem ser confundidos com outros quadros infecciosos febris típicos da faixa etária pediátrica (infecção urinária, gripe, malária, doenças exantemáticas virais, dentre outras). O início da doença pode não ser reconhecido e os sinais de gravidade podem ser identificados como as primeiras manifestações clínicas. Portanto, diante de uma criança com doença febril aguda é importante:
1. definir se é caso suspeito de dengue;
2. aferir a pressão arterial (duas posições);
3. realizar prova do laço;
4. incentivar a oferta de líquidos;
5. enfatizar sobre os sinais de alarme;
6. orientar sobre os sintomáticos permitidos;
5. notificar à Vigilância epidemiológica.

Fonte:Jornal de Pediatria da SBP

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como Transportar criancas no carro


*Recém-nascidos devem ser transportados em cadeirinhas chamadas "bebe-conforto", especialmente desenvolvidas para eles , pois têm um formato especial, o qual impede que seu corpinho sofra com o impacto de freadas ou mesmo com as turbulências ocasionadas pela má pavimentação da via pública. Essas cadeirinhas vêm equipadas com acessórios que firmam o pescoço do bebê. Necessitam ser colocadas no banco traseiro, de costas para o painel do carro, e devem ser fixadas pelo cinto de segurança do banco do automóvel.A mamãe(ou o cuidador), deve ficar sentada no banco ao lado do bebê, logicamente também protegida pelo cinto de segurança.
* A cadeirinha deve ficar no meio do banco traseiro.
* Jamais leve o bebezinho no colo, pois no caso de uma colisão, você poderá esmagar o bebê, ou ainda, se vier a ficar inconsciente, o bebê será jogado de suas mãos .
* Os antigos Moisés "cestinhos ",não podem mais ser usados para transporte no carro.
* Crianças de até 1 ano de idade (+ou- até 9kg) devem ser transportadas no banco traseiro, com a cadeirinha de costas para o painel do veículo. serão transportadas viradas para a frente do carro após este período
* O cinto de segurança deve manter o assento firme no lugar (veja no manual do proprietário do veículo a maneira correta de encaixar os cintos de segurança). Verifique se o assento é do tipo que pode ser usado virado para qualquer posição e, então, utilize a fenda correta para encaixar os cintos de segurança).
* As crianças devem ficar em uma cadeirinha de segurança comum até que estas se tornem pequenas : em geral, elas servem às crianças de até 4 anos ou 18 kg. Após esse limite, deverá ser usado um assento ajustável, para que ela possa ficar na posição mais elevada.
*O uso do assento ajustável correto é necessário, pois as crianças ainda não têm altura suficiente para usar somente o cinto de segurança.
Os assentos ajustáveis deverão ser utilizados até que os cintos de segurança se ajustem corretamente.
* Os assentos auxiliares devem ser utilizados até que os cintos pélvicos se ajustem abaixo do ventre, firmem de um lado a outro a parte superior da coxa e o cinto diagonal possa cruzar os ombros (isso acontece quando a orelha da criança mais ou menos ultrapassa o encosto do banco traseiro).
Seguindo essas normas , todos chegarão ao destino como se deseja: com segurança.

Fonte-Manual de segurança no transito-Soc.Pediatria



domingo, 30 de maio de 2010

Saude Bucal do seu bebe

Higiene bucal do bebê

Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada , para remover os resíduos de leite.Procurar estabelecer horários que coincidam com os horários das refeicoes futuras,

Em torno dos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil com um creme dental sem flúor ( o creme dental deixa o processo de escovacao mais prazeroso) . O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.

A cárie é uma doença transmissível e por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele.

A primeira visita ao dentista deve ser feita ainda na gestação. O ideal é que a mãe faça uma consulta para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.

A cárie de mamadeira é uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados na mamadeira, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.

Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.Mas ele também esta envolvido na carie dentaria e a limpeza da boca deve ser realizada mesmo após mamar o seio.

Após os seis meses , quando se inicia a alimentação complementar, o bebe não deve mais mamar durante a madrugada.E se for impossivel a retirada,lembre-se de limpar a boca de seu pequeno.

E a chupeta ??Usar ou não??

Alguns bebes são muitos ansiosos e , os dois primeiros anos estão em plena fase oral de desenvolvimento.Esses bebes precisam dar vazão a essa ansiedade com a sucção e ,nesses casos, a chupeta esta bem empregada.Regras para um bom uso:. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver chorando e adormecendo. Quando a criança dormir, lentamente, remova a chupeta da boca e guarde-a. Nunca deixe a chupeta em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.

Dez passos para a alimentacao saudavel

Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou

quaisquer outros alimentos.

Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimen-

tos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,

carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite

materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.

Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,

respeitando-se sempre a vontade da criança.

Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida

com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, au-

mentar a consistência até chegar à alimentação da família.

Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é,

também, uma alimentação colorida.

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e

outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu

armazenamento e conservação adequados.

Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo

sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.


Fonte:Ministerio da saude/OPAS e Sociedade Brasileira de Pediatria

terça-feira, 25 de maio de 2010

A ruptura precoce na elaboração do bebe imaginário apos o parto prematuro e a dificuldade materna no apego a esse novo ser.

Miza Maria Vidigal.

Resumo- O texto visa refletir sobre a ocorrencia do nascimento prematuro ( idade gestacional menor que 37 semanas) durante as etapas de elaboração do bebe imaginário , na dificuldade da mãe em compreender seu bebe real e todos esses fatores colaborando para a dificuldade nessa mãe em cumprir sua função de “maternagem’.

O bebe Imaginario

As gestantes constroem durante a gravidez uma imagem do futuro bebe , definindo-o em um corpo ,o que lhes auxilia a criar um espaço para ele . A personificação vai sendo construída com a escolha do nome do bebe ,a compra de roupas,a preparação do quarto.Esse trabalho imaginativo aproxima a gestante do seu bebe,tornado conhecido esse novo ser e favorecendo sua vinculação ao mesmo..

Na elaboração deste bebe imaginário ,são bem definidas três fases distintas .O bebe edipiano, o bebe imaginário e o bebe real.O primeiro eh de todo inconsciente pois resulta da própria historia infantil da mãe. O bebe imaginário eh formado com base nos desejos maternos ,suas necessidades narcisistas e a percepção dos movimentos ,das atividades , dos tipos de reação que o feto tem. Dessa forma , a mãe vai se preparando para o choque da separação anatômica,a adaptação a um bebe em particular ,um novo relacionamento que combinara suas próprias necessidades e fantasias `as de um outro ser , o bebe real.

O nascimento prematuro

Defini-se como parto prematuro aquele que acontece antes de 37 semanas de gravidez.Inumeras são as razoes para o nascimento prematuro.A estilo de vida da mulher atual que busca a realização profissional e retarda a gravidez para um momento mais tardio , atividades físicas mais vigorosas,a possibilidade de gerara fora do útero ( fertilização in vitro)e implantacao de mais de um embrião o que propicia o parto prematuro.

O nascimento prematuro interrompe bruscamente a elaboração do “bebe imaginário”e essa mãe , por sua vez, pode experimentar uma serie de emoções negativas.Sente-se ansiosa,culpada,desesperançada,deprimida e assustada ,sendo considerada prematura para exercer sua função parental.

O luto depois de um nascimento prematuro eh inevitável.A mãe demonstra essa reação pela perda do “bebe perfeito” que esperava e se culpa ,consciente ou nao,pelo bebe que produziu.Muitas vezes os sentimentos de culpa pelo nascimento prematuro e medo da sua nao sobrevivência são tão grandes que ela demora mais de um dia para ir ao encontro de seu bebe .Eh muito importante que ela possa superar esse sentimentos e e começar tudo novamente ,vinculando-se ao bebe que sente ter posto em perigo.

Todo bebe carrega um potencial de decepção e ha uma idealização frustrada por parte dos pais .O bebe imaginário nunca corresponde ao real e quando o bebe e prematuro as diferenças entre o real e imaginário, que ainda não foi totalmente formado,tornam-se maiores ainda.Aquele ser emagrecido, envolto em aparelhos e dentro de uma incubadora produz um choque na mãe que geralmente não consegue olhar seu bebe , falar-lhe , dar-lhe um nome.Em contrapartida , seu bebe concentra toda sua energia para sua auto-regulacao e relega a um plano secundário eventuais interações. A mãe , perto da incubadora , sofre de uma incapacidade de pensar seu bebe , e ate mesmo de sentir-se mãe.

O desenvolvimento do apego

Diante de um bebe doente , as vezes, a mãe não se reconhece como mãe nem reconhece o filho como seu.Consequentemente ,o filho nao se reconhece nela.”Afastar-se do filho eh então o único meio que lhe resta para demonstrar seu instinto materno”(Mathelin, 1999).

Num outro momento essa mãe pode também ocupar o estado de “preocupação medico –primaria” onde, ao invés de dedicar-se exclusivamente ao seu bebe , descobrindo suas competências e singularidades ,passa a ocupar uma função mais medica que maternal.E pode ser vista ao lado da incubadora examinando a ficha de enfermagem e/ou o prontuário medico . Usando termos médicos ao conversar com a equipe tratando seu bebe nao como um filho mas como um paciente a quem também presta cuidados tal qual a enfermagem e os médicos.Essa eh uma outra forma de modalidade interativa que se torna possível pela disposição materna de envolver-se com seu bebe.Sem poder usufruir da troca de olhares,contato físico,diálogos e expressões faciais essa mãe encontra um caminho para se aproximar daquele que “nao lhe envia nada da própria imagem dela”( Mathelin, 1999) .

Apesar dos obstáculos eh importante que a mãe identifique tracos de em seu bebe,que haja um lugar simbólico para ele pois nao tarda e esse bebe vai se recuperando ,se desvencilhando de toda tecnologia e consegue, através de gestos e expressões ,dirigir-se a sua mãe e nesse instante a função materna passa a ser melhor delineada e o apego se fará presente

Consideracoes finais

O nascimento prematuro interrompe todo um processo natural de elaboracao mental deste novo ser que esta em formação.Quanto menor a idade gestacional deste novo bebe maior será o cuidado tecnológico dispensado para garantir sua sobrevivência.Muitas vezes esta bebe fica envolto em muitos sensores,a incubadora fica umidificada e forma uma nevoa que impede sua mãe de sequer vê-lo e a dificuldade de encontrar semelhanças com ela ( outrora imaginados) eh imensa.Obebe quase sempre esta sedado e pela própria prematuridade eh um ser pouco responsivel a estímulos sonoros, visuais ,respondendo somente ao toque mas as mães, por sua vez,sentem medo de machucar e são impotentes para estabelecer um contato precoce.Esta interação quase sempre so ocorre quando o bebe fica mais velho e, ele mesmo, procura pelo olhar materno.O eatabelecimento da relação mãe-bebe muitas vezes se da depois de dois meses de internação .

O trabalho de equipes de terapia intensiva deveria incluir como rotina a busca e favorecimento deste apego.Ouvir a mãe de um prematuro, conversar com ela na sua linguagem, ter pacienca para atender a contento todos os anseios dessa mãe.Estimulaar o toque precoce, sempre que possivel,incluira amae na tarefa de cuidar do bebe , como troca de fraldas, ministrar a dieta enteral,mudar o deubito , são medidas simples que , quando realizadas pela mãe ,podem estreitar a relação desta com seu pequeno favorecendo assim o desenvolvimento do apego

Bibliografia-

Brazelton,Tery Berry . O Desenvolvimento do apego –Uma família em formação .Traducao Dayse Batista.Porto Alegre : Artes Medicas,1992

Andreani,Grace:Custodio,Zaíra Aparecida O e Crepaldi,Maria Aparecida.Tecendo as redes de apoio a prematuridade.Aletheia , dez 2006 no24 ,p.115-126 ISSN 1413-0394

Almeida Braga,Maria Cristina (nina) e Morsch, Denise Streit .`A procura de u encontro perdido:o papel da “preocupação –medico primaria”em UTI neonatal –Revisat Latinoamericana Psicopatologia Fundamental,São Paulo ,v10 no 4 ,p624-636, dez 2007