Ola mamães e papais

Usarei esse espaço para complementar nossos encontros !

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dica de literatura medica para pais


Filhos - da gravidez aos 2 anos de idade.            

Autor: Sociedade Brasileira de Pediatria.  
Organizadores: Dioclécio Campos Júnior e Fabio Ancona Lopez.
Manole, 2009, 376 págs.


Um livro que vale a pena adquirir para quem esta no primeiro bebe.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Suplementação de ferro e de vitaminas




Ferro

A amamentação exclusiva supre as necessidades de ferro nos primeiros 6 meses de vida em crianças nascidas a termo, com bom peso e com mães não deficientes em ferro, graças às suas reservas desse micronutriente. A partir dos 6 meses, no entanto, as reservas hepáticas se esgotam, e as necessidades de ferro precisam ser supridas através dos alimentos complementares. É importante salientar que as crianças prematuras menores de 34 semanas de gestacao devem receber suplementação com ferro desde o primeiro mes de vida.
A OMS, juntamente com o UNICEF, recomenda suplementação com sulfato ferroso na dose de 12,5 mg de ferro por dia para crianças de 6 a 24 meses que não têm acesso a alimentos enriquecidos com ferro. 
O Departamento Científico de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que, profilaticamente, seja dado ao recém-nascido a termo e com peso adequado para a idade gestacional, dos 6 aos 24 meses de vida, 1 mg/kg/dia de ferro elementar, ou dose semanal de 45 mg, exceto para as crianças recebendo fórmulas infantis fortificadas com ferro. Para os prematuros e recém-nascidos de baixo peso, a recomendação é dar, a partir do 30º dia, 2 mg/kg/dia durante 2 meses. Após esse período, a recomendação é a mesma que para os recém-nascidos normais94.


Vitaminas

Em geral, a criança amamentada exclusivamente por uma mãe que não tem carência vitamínica não necessita de suplementação com vitaminas, com exceção da vitamina K (que é administrada de rotina nas maternidades logo apos o parto - Kanakion). No entanto, em algumas situações, faz-se necessária a suplementação de algumas vitaminas específicas.

Vitamina A
No Brasil, o MS distribui megadoses de vitamina A nas áreas de alta prevalência de deficiência de vitamina A (Região Nordeste e Vale do Jequitinhonha), que são registradas no Cartão da Criança. A vitamina A é fornecida sob a forma de cápsulas de 100.000 UI ( para crianças de 6 a 11 meses de idade) e de 200.000 UI (para crianças de 12 a 59 meses), que são administradas a intervalos de 4 a 6 meses durante as campanhas de imunização ou na rotina dos serviços de saúde e agentes comunitários de saúde. Em crianças amamentadas, a oferta de vitamina A pode ser aumentada por intermédio da suplementação à mãe.
As recomendações do Departamento Científico de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria são semelhantes às do MS.

Vitamina D
Organizações internacionais como o UNICEF reconhecem que a suplementação de vitamina D (200 a 400 UI/dia) é necessária quando a exposição à luz solar é inadequada e que alguns bebês têm um risco mais alto de deficiência de vitamina D que outros. Entre os fatores de risco para deficiência de vitamina D encontram-se: deficiência materna de vitamina D durante a gravidez, confinamento durante as horas de luz diurna, viver em altas latitudes, viver em áreas urbanas com prédios e/ou poluição que bloqueiam a luz solar, pigmentação cutânea escura, uso de protetor solar, variações sazonais, cobrir muito ou todo o corpo quando em ambiente externo e substituição do leite materno por alimentos pobres em cálcio ou alimentos que reduzem a absorção de cálcio.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que todas as crianças americanas consumam no mínimo 200 UI de vitamina D por dia, sendo que crianças amamentadas devem receber suplementação medicamentosa. Essa recomendação é controvertida e tem custo proibitivo para países em desenvolvimento.
Não há recomendação pela Sociedade  Brasileira de Pediatria para reposição habitual de vitamina D

domingo, 6 de junho de 2010

Desenvolvimento visual



ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO VISUAL

Ao nascimento=

. fixação visual presente.
. Segue objetos deslocados vagarosamente na horizontal.
. Acuidade visual e de 0,03 e acomodação imperfeita.
. Discerne objetos de alto contraste.
. Rosto humano: percebe os olhos e a boca a 30 cm de distancia (3/4 dos RNs acompanham a face do examinador).

1 MÊS 
=

. alinhamento ocular estável
. reação pupilar a luz bem desenvolvida
. preferência por grandes contrastes, figuras pretas e brancas e geométricas simples.

2 MESES
 =

. fixação bem desenvolvida
. Acompanha objeto na vertical
. Pisca em resposta a ameaças visuais
. Faz vários pequenos movimentos com os olhos, em direção a periferia até o objeto se fixar.

3 MESES
 =

. Acomodação e convergência semelhantes ao adulto.
. Acuidade visual e de 0,1.
. Campo Visual de 60 graus.
. Olha para as mãos

6 MESES 
=

. Acuidade visual próxima aos valores do adulto.
. Movimentos oculares são mais rápidos e precisos sendo acompanhados por deslocamento de cabeça.
. Percebe pequenos objetos num raio de 1 a 1,5m de distancia.
. Interessa-se por formas cada vez mais complexas.
. Campo visual de 180 graus.


FATORES DE RISCO PARA PROBLEMAS VISUAIS História Perinatal: Toxemia gravídica, infeção congênita confirmada ou suspeita, diabetes materno, uso de anti-histaminicos no final da gestação, agentes teratogênicos (alcoolismo, uso crônico de difenil-hidantoína, irradiação abdominal), prematuridade, recem nascido pequeno para idade gestacional, parto traumático.


História Familiar: Erros de refração (pais ou famílias que usam óculos de grau médio ou forte), retinoblastoma, cegueira familiar, estrabismo, catarata, glaucoma, consangüinidade.


História da doença atual: Patologias neurológicas (hidrocefalia, cranioestenose, paralisia cerebral, espinha bífida, deficiência mental), síndromes cromossômicas, erros inatos do metabolismo, uso crônico de corticóide, suspeita dos pais de comportamento visual anormal. 


Fonte:manual de follow up do Recem Nascido da sociedade de pediatria